CARNAVAL DA BAHIA; CADA VEZ “PIOR"



“SE OS AMORES QUE OS CANTORES CANTAM NÃO JUNTA A FAMÍLIA”, QUANTO MAIS O PAGODE BAIANO




A pouca vergonha e a falta de criatividade, como sempre marcaram o carnaval da Bahia deste ano 2010. Menina dos olhos de empresários e Marketeiros Baianos, a festa foi um negócio lucrativo. Para eles, e para os que não pensam foi “ótimo”, com um tal de “Reboleichon”, e um Vou te Comer se resumiu o carnaval da Bahia. A serviço sempre do capital, a festa que deveria ter um cunho cultural ganhou rumos totalmente diferentes. Neste cenário “carnavalesco” os abadás e as cordas, são os divisores que separam o mundo da fantasia e a realidade. Muitas vezes os fuliões que ao tocarem nas cordas que dividiam os blocos, eram recebidos a porrada. Essa é a festa popular onde o governo investe dinheiro público, e o povo pouco tira proveito? Não sei.
Entre uma Ivete gorda e fora de forma musical, e um Durval alucinado, é assim que resumido a música baiana, pela mídia televisiva local. Sempre com interesses financeiros por trás do artista, a mídia o projeta, na certeza de que o retorno é garantido.
Aqui fica nosso clamor pela volta dos antigos carnavais, como o de Recife, onde o cunho é único e exclusivamente cultural. Carnaval, festa de todos!






Rogério Lacerda

COUROS E CORDAS É A PAIXÃO DA MODA?



Há uma grande dúvida no ar, se realmente o mundo está se voltando para as coisas mais simples. Muitos acreditam que sim. Por mais que os meios tecnológicos venham revolucionando a nação, sempre tem espaço para as coisas mais humildes.
No contexto musical não é muito diferente, nós podemos observar que por mais que os ritmos eletrônicos, venham comandando o mercado musical, sempre haverá espaço para a musica mais “simples”. Sempre um pandeiro e um violão, fará a festa. Por mais que vivamos uma cultura internacional, esses dois instrumentos ainda conseguem seduzir, e encantar pessoas de todas as idades. Com todo seu charme e encanto, não se apegar a eles é quase impossível. Por ser um instrumento de base para o acesso a outros instrumentos de harmonia, o violão, ele continua sendo o essencial para o aprendizado da música. O pandeiro, instrumento de origem Africana, ele proporciona o acompanhamento de quase todos os estilos musicais. Ele é a base para todo, e qualquer instrumento de percussão. É impossível ser um percussionista, e não tocar um pandeiro.
Por essas e outras couros e cordas sempre foi, é, e será, “a paixão da moda”.






ROGÉRIO LACERDA